Depois, os pesquisadores mostraram duas imagens simultaneamente aos voluntários usando um estereoscópio, sendo que cada olho via uma imagem diferente. Enquanto um via a foto de um objeto, ao outro era mostrado o rosto de uma dessas pessoas. Então, eles precisavam dizer qual delas estavam vendo e por quanto tempo. Quando cada olho vê uma imagem, ocorre a chamada rivalidade binocular e o cérebro acaba precisando alternar entre as duas ao decidir em qual vai prestar mais atenção e qual irá ignorar.
O grupo de pesquisadores, liderado pela neurologista Lisa Feldman-Barrett, descobriu que os voluntários viam por mais tempo a imagem de pessoas de quem tinham ouvido fofocas sociais negativas. Ou seja, o seu cérebro prestou mais atenção a elas. O mesmo não ocorreu quando eram mostradas imagens de quem estava associado a uma informação positiva ou neutra. Nem quando se tratava de uma informação negativa, mas não de natureza social – “ele teve que fazer um tratamento de canal”, por exemplo.
(Fonte: Super)
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